O meia-atacante Kelvin, de 17 anos, é apontado como uma das maiores revelações do Paraná Clube nos últimos anos. O jogador, no entanto, pode deixar o clube em litígio. A diretoria, no entanto, confia que o atleta irá, pelo menos, se apresentar com o restante dos companheiros no dia 3 de janeiro.
Segundo informações do jornal Gazeta do Povo, o pai do atleta solicitou informações sobre o número da conta para depositar o valor da multa rescisória e, com isso, forçar a saída do atleta. De acordo com a diretoria do Paraná Clube, as cifras giram em torno de R$ 5,5 milhões, em caso de transferência nacional, e até R$ 20 milhões para equipes do exterior. A equipe paranista, por sua vez, ficaria com 20% do montante total.
“Se ele quiser fazer isso de maneira unilateral, vai ter que depositar isto em juízo.
Mas como a Justiça está em recesso até o dia 10 de janeiro, ele vai ter que se reapresentar normalmente semana que vem”, explicou o advogado do Paraná, Alessandro Kishino.
Mas como a Justiça está em recesso até o dia 10 de janeiro, ele vai ter que se reapresentar normalmente semana que vem”, explicou o advogado do Paraná, Alessandro Kishino.
A postura adotada pelo pai de Kelvin acabou irritando também o assessor de futebol do Paraná, Paulo César Silva. O dirigente se mostrou disposto a entrar na briga para garantir um bom retorno financeiro pela possível transferência do jovem meia-atacante.
“Vai ser o dinheiro que o Paraná quer. Não é o que ele está dizendo, o que eles querem pagar”, garantiu. “Eu falei com o pai do Kelvin ontem. Ele não quer brigar, disse que é paranista. Mas eu disse para não brigar comigo. Para briga eu sou bravo. Eu quero que ele saia na boa, que o Paraná receba o seu dinheiro de direito”, ameaçou o dirigente do Paraná.
Ainda de acordo com a Gazeta do Povo, Kelvin teria rompido com a Traffic e sua multa seria paga por um grupo de investidores gaúchos, interessados depois em repassá-lo a outro clube.
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